segunda-feira, novembro 27, 2006

Tédio, mau humor...

Duas semanas de ausência quase justificadas. Com o fim da Copa, das eleições e do campeonato - não necessariamente nessa ordem, visto que o título do São Paulo correu mais seguramente do que os outros dois eventos - 2006 acabou e vai nos entediando porque não sabe que já é tempo de ir embora.
* * *
Se Lula é um líder messiânico, Michel Temer e a ala oposicionista do PMDB comportam-se como São Tomé.
* * *
Revistas: a Piauí é mesmo muito boa! A Rolling Stone é mesmo muito ruim!
* * *
O culto à interdisciplinaridade continua fazendo vítimas. Até a FUVEST embarcou na onda esse ano. Mas de onde venho questão sobre reprodução de bactérias que o aluno resolve fazendo uma progressão geométrica ainda é questão de matemática.
* * *
A partir da próxima semana em São Paulo, ônibus= R$ 2,30 (15% de aumento), integração ônibus-metrô= R$ 3,50 (16,7% de aumento). Depois perguntam por que não dou a mínima para o caos nos aeroportos.
* * *
Gostaria de conhecer os ilustríssimos brasileiros e seus cérebros avantajados que propuseram o comércio de pães por quilo. Além de não ser possível saber se o dinheiro levado para a padaria/supermercado é suficiente para a compra, a medida decretou a extinção do pão francês, que agora pesa como o italiano.
Proposta de ação direta contra a medida (idéia do meu irmão):
- R$ 0,50 de pãezinhos, por favor.

segunda-feira, novembro 13, 2006

Novidade

É fato que hoje somos/fomos governados por um comunista, ou o mais próximo que já pudemos chegar disso. Mas é bom não esquecer que durante oito anos fomos governados por um acadêmico de formação marxista.

sábado, novembro 04, 2006

Manifesto

Corre na rede um Manifesto Contra a Condenação Política do Emir Sader.
Assine aqui.

sexta-feira, novembro 03, 2006

Choque de gestão

Os jornais da província decidiram usar a mesma foto e a mesma legenda nas edições de hoje. Como também costumam publicar semelhantes pontos-de-vista e as matérias não trazem mais qualquer diferença, sugiro a união das redações. As empresas dariam exemplo de eficiência ao governo cortando gastos, economizando matéria-prima e ampliando participação no mercado. As medidas permitiriam a liquidação das dívidas das antigas empresas e aumentariam a capacidade de investimento do setor. Evidentemente, tais medidas deveriam ser acompanhadas por um amplo programa de demissões. Como a redução do número de funcionários elevaria os índices de desemprego, de saída o novo jornal já teria uma semana de matérias garantidas para descer o sarrafo no governo.

quarta-feira, novembro 01, 2006

Mal das asas

No ano de centenário do vôo do 14 Bis ocorreu de tudo. Pane e queda de helicópteros, queda de porta de avião, falência da Varig e o maior acidente da história aérea brasileira. De desgraça em desgraça, agora o colapso do sistema aéreo: atrasos, as longas filas e os suspeitos de sempre, que nesse caso atendem pelo nome de controladores. Santos Dumont merecia homenagem melhor.