segunda-feira, março 14, 2005

Saindo do armário

Universidade virou tema nacional. Além do debate sobre a reforma proposta pelo governo (ainda não me posicionei a respeito, mas conhecendo os interesses em conflito e sabendo que o Denis Rosenfield é contra, provavelmente sou a favor), a cobertura jornalística têm tocado em temas mais polêmicos como a questão das cotas e as cópias ilegais de livros nas universidades.
Sexta (11/03), no Estadão, a matéria intitulada Os excluídos da inclusão sobre os estudantes que “ficaram de fora para dar lugar a cotistas” tinha fotos, depoimentos dos alunos frustrados e frases de efeito. Faltou apenas uma trilha sonora para deixar a história ainda mais melodramática.
Repararam que nesse ano os jornais não procuraram “o número 01 da FUVEST”? Mas para criticar o sistema de cotas, começaram a aparecer os excluídos do vestibular. Concordo com “o Estado que dê um ensino melhor a todos”. Mas não há nada mais brasileiro do que utilizar esse argumento para reivindicar a minha vaga.
Não li o editorial do Estadão de hoje porque Efeitos nefastos das cotas parece coisa do meu avô. Mas recomendo o artigo de Marcelo Tas publicado hoje (http://link.estadao.com.br/index.cfm?id_conteudo=3040). Juro que tive a mesma idéia sobre a função natural das xerox no Brasil. Não publiquei, mérito para o Tas – que tem um texto muito melhor e humor mais apurado. Direito autoral é isso!

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