segunda-feira, outubro 03, 2005

Plebiscito

Não

Para os partidários do ‘não’, manter o 38 em cima do guarda-roupa é um exemplo de luta pelas liberdades civis de mesma grandeza que as passeatas da campanha Diretas-Já. Se o ‘não’ vencer, teremos o salvo-conduto de lutar pelas liberdades civis à bala.
Os argumentos também alimentam a luta de classes ao afirmar que os artistas são favoráveis ao desarmamento porque vivem nos condomínios de luxo em segurança, enquanto o restante da população enfrenta a violência cotidiana sem proteção.
Devemos prestar mais atenção nos argumentos do ‘não’ e em seu potencial revolucionário.

Sim

O programa do ‘sim’ parece o Criança-Esperança.

Nulo

O discurso de ambos é tão apelativo que chega a ser constrangedor. Deve ser a falta de costume. Plebiscito é coisa nova por aqui.

Um comentário:

kellen disse...

Que sacada, Adriano, não tinha feito a relação da campanha do sim com o criança esperança, mas é isso mesmo, igualzinho!
Agora, em relação ao não, só ouvi uma campanha pelo rádio, falando que desarmar não resolve o problema da violência, o que continua não dizendo nada (afinal, quem acha que UMA ação resolve?). sobre os argumentos que vc apontou, ainda não vi/ouvi, e consequentemente não intindi direito o potencial revolucionário...rs