quinta-feira, maio 26, 2005

Terra da garoa, modo de dizer.

Não era piada?
Circulava um e-mail tempos atrás sobre como seria noticiado um eventual fim do mundo, segundo o estilo de cada veículo. O Estadão publicaria a seguinte manchete: PT e CUT envolvidos no fim do mundo.
Pois bem, o editorial de hoje (26/05) a respeito das chuvas traz a seguinte preciosidade da isenção jornalística nativa: “Em vias movimentadas, como a Avenida 9 de Julho, as galerias são as mesmas de 50 anos atrás. Na administração Marta Suplicy,a 9 de Julho foi reformada e apresentada como a avenida mais moderna de São Paulo. Semanas depois da inauguração, a velha galeria de tijolos construída nos anos 50 se rompeu, abrindo grande brecha na pista de asfalto.”

Pérola
O prefeito José Serra disse que nada poderia ter sido feito diante de um “minitsunami” que se abateu sobre a cidade.
Governo de torneiro mecânico não dá, não dá.

E no meio de tanta desgraça
Duas frases muito boas:
“É o que dá fazer cidade em cima de brejo!”, Frank Jones, baiano de Itabuna.
“O pessoal está reclamando do quê? Vai dizer que não vieram para São Paulo de pau-de-arara? Só que a gente pegava o pau-de-arara para fugir da seca. Agora é para fugir da chuva”. José Gomes dos Santos, pernambucano, ao ultrapassar trecho alagado a bordo da caçamba de um caminhão.

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