sábado, junho 18, 2005

Últimas

A saída de Zé Dirceu do Ministério da Casa Civil rendeu dividendos para todo mundo. A oposição acertou um upper no governo, Roberto Jefferson continua exercendo o sagrado e irresponsável direito de dizer o que quiser de qualquer um e o Planalto acena com uma reforma ministerial que pode encorpar a bancada petista na Câmara. O Brasil é mesmo muito democrático.

Ah, tava demorando...

Coincidência ou não, a Editora da UnB está publicando a colossal correspondência de Carlos Lacerda em dois volumes. Muito oportuno.
Déjà vu

No Estadão de hoje, o jornalista Carlos Marchi critica o discurso de Zé Dirceu proferido no ato em desagravo ao PT. Segundo ele, Zé Dirceu agiu como se estivesse no alto de um ônibus discursando contra a ditadura em 1968 e não como membro do governo em 2005. Também acho. Aliás, a imprensa também poderia parar de se comportar como se estivéssemos em 1964.

Pelo menos
“Eu acredito em Roberto Jefferson – PTB” era a frase estampada nas camisetas distribuídas ontem, antes do início da reunião do diretório nacional do partido. Idéia da filha dele, vereadora carioca pelo mesmo partido.
Memória curta
Segundo o príncipe D. Fernando, o Desejado dos Trópicos, o mensalão é "uma invenção contemporânea", porque nunca houve "qualquer tipo de prática similar no Brasil".

Nenhum comentário: